quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Direito de reunião e manifestação




"DIREITO DE REUNIÃO E MANIFESTAÇÃO"

Desde que os fins e os objectivos de uma reunião ou manifestação sejam lícitos, a Constituição da Republica Portuguesa (CRP) permite, de forma livre, a sua realização. A CRP adoptou o conceito amplo de reunião protegendo não só o modelo de reunião e de manifestação devidamente organizado, onde desempenham importante papel os promotores, o aviso prévio, a cooperação e outros mecanismos de segurança, mas também as reuniões e manifestações espontâneas, imediatas, ou relâmpago.
A verdade é que hoje o direito de reunião ou manifestação , que visam o livre desenvolvimento da personalidade dos seus participantes, esta limitado pela gravação de imagens pela polícia e, alegadamente, pelos serviços de informação ( SIRP, SIED e SIS). Esta ingerência na liberdade fundamental de reunião e manifestação, provoca, seguramente, uma violência psicológica e "invisível" insuportáveis num Estado de Direito Democrático.
Paulatinamente, as conquistas alcançadas com a revolução do 25 de Abril de 1974 vão sendo «sugadas» por uma "máquina" estatal medonha que nos visita todos os dias e a todas as horas. O direito à autodeterminação informacional e a liberdade de reunião e de manifestação "têm os dias contados".
O medo, esse..., começa a pairar...sobre as "nossas cabeças".
A CRP, não passa de um papel de mercearia.
É, pois, tempo de «acordar»...


Paulo


http://filhosdeumdeusmenor.blogspot.com/



Extraído do blogue : "FILHOS DE UM DEUS MENOR"!



NENHUM HOMEM É UMA ILHA ISOLADA.

CADA HOMEM É UMA PARTÍCULA DO CONTINENTE, UMA PARTE DA TERRA;

SE UM TORRÃO É ARRASTADO PARA O MAR, A EUROPA FICARÁ DIMINUÍDA, COMO SE FOSSE A CASA DO TEU AMIGO OU DA TUA PRÓPRIA CASA.

A MORTE DE QUALQUER HOMEM DIMINUI-ME, PORQUE SOU PARTE DO GÉNERO HUMANO.

E, SE DOBRAM OS SINOS,

NÃO PERGUNTES POR QUEM DOBRAM OS SINOS - ELES DOBRAM POR TI."


(John Donne)



Postagem de Manuela Ramos Cunha

1 comentário:

  1. Árvores do Alentejo

    Horas mortas... Curvada aos pés do Monte
    A planície é um brasido e, torturadas,
    As árvores sangrentas, revoltadas,
    Gritam a Deus a benção duma fonte!

    E quando, manhã alta, o sol posponte
    A oiro a giesta, a arder, pelas estradas,
    Esfíngicas, recortam desgrenhadas
    Os trágicos perfis no horizonte!

    Árvores! Corações, almas que choram,
    Almas iguais à minha, almas que imploram
    Em vão remédio para tanta mágoa!

    Árvores! Não choreis! Olhai e vede:
    --- Também ando a gritar, morta de sede,
    Pedindo a Deus a minha gota de água!

    Florbela Espanca

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