"DIREITO DE REUNIÃO E MANIFESTAÇÃO"
Desde que os fins e os objectivos de uma reunião ou manifestação sejam lícitos, a Constituição da Republica Portuguesa (CRP) permite, de forma livre, a sua realização. A CRP adoptou o conceito amplo de reunião protegendo não só o modelo de reunião e de manifestação devidamente organizado, onde desempenham importante papel os promotores, o aviso prévio, a cooperação e outros mecanismos de segurança, mas também as reuniões e manifestações espontâneas, imediatas, ou relâmpago.
A verdade é que hoje o direito de reunião ou manifestação , que visam o livre desenvolvimento da personalidade dos seus participantes, esta limitado pela gravação de imagens pela polícia e, alegadamente, pelos serviços de informação ( SIRP, SIED e SIS). Esta ingerência na liberdade fundamental de reunião e manifestação, provoca, seguramente, uma violência psicológica e "invisível" insuportáveis num Estado de Direito Democrático.
Paulatinamente, as conquistas alcançadas com a revolução do 25 de Abril de 1974 vão sendo «sugadas» por uma "máquina" estatal medonha que nos visita todos os dias e a todas as horas. O direito à autodeterminação informacional e a liberdade de reunião e de manifestação "têm os dias contados".
O medo, esse..., começa a pairar...sobre as "nossas cabeças".
A CRP, não passa de um papel de mercearia.
É, pois, tempo de «acordar»...
Desde que os fins e os objectivos de uma reunião ou manifestação sejam lícitos, a Constituição da Republica Portuguesa (CRP) permite, de forma livre, a sua realização. A CRP adoptou o conceito amplo de reunião protegendo não só o modelo de reunião e de manifestação devidamente organizado, onde desempenham importante papel os promotores, o aviso prévio, a cooperação e outros mecanismos de segurança, mas também as reuniões e manifestações espontâneas, imediatas, ou relâmpago.
A verdade é que hoje o direito de reunião ou manifestação , que visam o livre desenvolvimento da personalidade dos seus participantes, esta limitado pela gravação de imagens pela polícia e, alegadamente, pelos serviços de informação ( SIRP, SIED e SIS). Esta ingerência na liberdade fundamental de reunião e manifestação, provoca, seguramente, uma violência psicológica e "invisível" insuportáveis num Estado de Direito Democrático.
Paulatinamente, as conquistas alcançadas com a revolução do 25 de Abril de 1974 vão sendo «sugadas» por uma "máquina" estatal medonha que nos visita todos os dias e a todas as horas. O direito à autodeterminação informacional e a liberdade de reunião e de manifestação "têm os dias contados".
O medo, esse..., começa a pairar...sobre as "nossas cabeças".
A CRP, não passa de um papel de mercearia.
É, pois, tempo de «acordar»...
Paulo
http://filhosdeumdeusmenor.blogspot.com/
Extraído do blogue : "FILHOS DE UM DEUS MENOR"!
NENHUM HOMEM É UMA ILHA ISOLADA.
CADA HOMEM É UMA PARTÍCULA DO CONTINENTE, UMA PARTE DA TERRA;
SE UM TORRÃO É ARRASTADO PARA O MAR, A EUROPA FICARÁ DIMINUÍDA, COMO SE FOSSE A CASA DO TEU AMIGO OU DA TUA PRÓPRIA CASA.
A MORTE DE QUALQUER HOMEM DIMINUI-ME, PORQUE SOU PARTE DO GÉNERO HUMANO.
E, SE DOBRAM OS SINOS,
NÃO PERGUNTES POR QUEM DOBRAM OS SINOS - ELES DOBRAM POR TI."
(John Donne)
Postagem de Manuela Ramos Cunha
Árvores do Alentejo
ResponderEliminarHoras mortas... Curvada aos pés do Monte
A planície é um brasido e, torturadas,
As árvores sangrentas, revoltadas,
Gritam a Deus a benção duma fonte!
E quando, manhã alta, o sol posponte
A oiro a giesta, a arder, pelas estradas,
Esfíngicas, recortam desgrenhadas
Os trágicos perfis no horizonte!
Árvores! Corações, almas que choram,
Almas iguais à minha, almas que imploram
Em vão remédio para tanta mágoa!
Árvores! Não choreis! Olhai e vede:
--- Também ando a gritar, morta de sede,
Pedindo a Deus a minha gota de água!
Florbela Espanca