sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Tavares Bastos nos "caminhos de esquerda" do PS


Não acreditamos que seja uma catarse de Tavares Bastos, mas é verdadeiramente uma "bomba" na proximidade das eleições. Com um vasto curriculum na direita famalicense, era já sabido que Tavares Bastos não dispunha desde há tempos da confiança política dos dirigentes locais do seu partido, tendo assumido ultimamente na Assembleia Municipal, em que é deputado pela coligação PSD/CDS-PP, posições opostas às dos partidos que representa. Ouvido pelo jornal "O Povo Famalicense", Tavares Bastos faz acusações gravíssimas à coligação PSD/CDS-PP, dizendo que "foi obrigado a abandonar o CDS para não ser obrigado a abandonar Famalicão", e acrescentando: "se os deixarem à solta, eles vão vender a cidade". Já o PS, em comunicado enviado à comunicação social, "saúda esta decisão de Tavares Bastos, convencido que está que a sua integração na lista candidata à Assembleia Municipal é uma mais valia para o Partido Socialista". Por estas veredas segue o PS rumo à esquerda...
Fonte: "O Povo Famalicense"

3 comentários:

  1. Lê o Sócrates hoje, no Jornal de Notícias. Agora é que é porreiro, pá. Vai ser tudo bom! Mas, cuidado, olha que o homem diz tudo ao contrário. Só promessas, depois é porrada até mais não. Escolha decisiva, pois é. Mas para mandar o PS/Sócrates às urtigas. Estamos fartos!

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  2. Eh, pá! Só agora é que leio isto. O Tavares Bastos no PS? Quanto terá custado a transacção?
    Oxalá eu não tenha de pagar nada por este negócio...

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  3. A dança de cadeiras nas listas dos dois maiores partidos de alternância de poder (PS/PSD) é algo a que já nos habituámos. "Compram-se" e "vendem-se" lugares elegíveis conforme os interesses partidários e num total desprezo pelas expectativas dos cidadãos... o que importa é segurar "o posto" e tudo o que ele arrasta atrás de si. De resto, que diferença faz integrar uma lista do PS ou uma lista do PSD ou PSD/CDS?... nenhuma. Independentemente das promessas que fazem, em campanha eleitoral,quer a nível local quer a nível nacional, e salvo muito raras excepções,a prática governativa, ao longo dos últmos 34 anos, demonstra claramente de que lado estão e que interesses servem. Aliás, tendo lido o artigo de Sócrates, publicado no JN da passada 3ª feira e, vejam só, amplamente publicitado nos orgãos televisivos(não controlasse o governo, sem qualquer pingo de vergonha, os "media"), e a propósito das suas declarações que apontam para uma atitude "paralisante, herdeira de um certo espírito do salazarismo"da direita, interroguei-me seriamente se o sr. engenheiro não estaria a ver-se ao espelho. É que, na verdade, toda a sua postura, ao longo desta legislatura, tem-se pautado por tiques de uma arrogância salazarenta que nos faz lembrar tempos recuados. Agora(as eleições estão próximas e convém piscar o olho ao eleitorado da Esquerda) procura apresentar-se com uma cara mais "lavada"... Não se iluda,sr. engenheiro. Tudo o que diz e fala(no artigo e no escandaloso tempo de antena que lhe concedem)tem um intragável "sabor" a dejá-vu. E, ao contrário do que pensa e pretende, o povo português já não vai cegamente na conversa da alternância do governo e saberá dar mais oportunidades aos partidos que nunca estiveram à prova. Assim o "fala" a votação no PCP e no Bloco de Esquerda nas eleições para o Parlamento Europeu. Maiorias absolutas nunca mais... jamais, jamais.

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