Mário Nogueira, da FENPROF, denunciou um chorrilho de mentiras afirmadas pela Ministra da Educação, em entrevista recente ao jornal "Diário de Notícias". Nela, a ministra assumiu uma postura de bufaria, acusando-o de ser membro do Comité Central do PCP - o que não é verdade - postura pidesca e ominosa usada a 35 anos de distância do fascismo, e que hoje já não rende, devido principalmente à luta dos comunistas e certamente muito pouco(ou nada) à da então cidadã e hoje ministra, Maria de Lurdes Rodrigues. É que os "papões" hoje são outros(e muito concretos), e advêm da área política da Senhora Ministra. Do que hoje se tem medo é do desemprego, da insegurança, da falta de serviços de saúde, de educação, de reformas condignas, e do trabalho sem regras. Não queira, Senhora Ministra, tapar o sol com uma peneira, porque ninguém a tomará a sério. Mário Nogueira deu a resposta adequada, e responsabilizando a equipa do Ministério da Educação, fez um balanço negativo das políticas educativas implementadas e dos efeitos desastrosos que as mesmas acarretarão para a Educação, o Ensino, a Escola Pública e a Profissão de Professor. E desmontando afirmações da Ministra ao referido jornal quanto às posições assumidas pelos professores na luta que os opõe ao ME, o secretário-geral da FENPROF desmentiu tudo o que a ministra disse sobre a rejeição da avaliação, reafirmando que os Sindicatos de Professores entregaram propostas concretas para subtituir o actual modelo, respeitando os prazos estabelecidos. Será que a Ministra já se esqueceu que as várias manifestações dos professores trouxeram à rua, em cada uma delas, mais de 80% dos professores portugueses? Como disse Mário Nogueira, os efeitos negativos das actuais políticas educativas e da acção da actual equipa ministerial far-se-ão sentir. Decerto, quando a Ministra e a sua equipa já não tiverem qualquer responsabilidade política no sector, e por essa razão, como é infelizmente habitual, a culpa morrerá solteira. E será pena...
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
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