"É desejável que maior concentração da banca aconteça antes de problemas mais delicados", declarou Vitor Constâncio, governador do Banco de Portugal (Jornal de Negócios) . As categorias marxistas não são do agrado de Constâncio, por isso terá dito "concentração" ao invés de "centralização":
Chama-se concentração do capital ao aumento do volume do capital resultante da transformação em capital de parte da mais-valia. A capitalização da mais-valia permite a utilização produtiva e serve de base para ampliar as dimensões da produção, incrementar a produtividade e aumentar o lucro dos capitalistas.
Chama-se centralização do capital ao crescimento do volume do capital através da união de vários capitais num só ou pela absorção de um por outro. Esta verifica-se pela constituição de grandes sociedades; fusão de empresas existentes noutras maiores; etc.
Mas, seja como for, das suas palavras depreende-se que:
1) Já há problemas delicados no sistema financeiro português e ele espera que se tornem ainda mais delicados;
2) A proliferação de bancos privados, autorizada pelo próprio BP, é excessiva;
3) Os desastres do BPN e BPP podem ser o prelúdio de outros;
4) O mercado doméstico (da banca] está estagnado – para compensar considera que os bancos portugueses devem posicionar-se em "mercados mais dinâmicos";
4) Re-nacionalização da banca, nem pensar – para ele, o melhor é que continue em mãos privadas mas mais centralizada.
O que estará ainda para vir da crise financeira?
Fonte: resistir.info
Chama-se concentração do capital ao aumento do volume do capital resultante da transformação em capital de parte da mais-valia. A capitalização da mais-valia permite a utilização produtiva e serve de base para ampliar as dimensões da produção, incrementar a produtividade e aumentar o lucro dos capitalistas.
Chama-se centralização do capital ao crescimento do volume do capital através da união de vários capitais num só ou pela absorção de um por outro. Esta verifica-se pela constituição de grandes sociedades; fusão de empresas existentes noutras maiores; etc.
Mas, seja como for, das suas palavras depreende-se que:
1) Já há problemas delicados no sistema financeiro português e ele espera que se tornem ainda mais delicados;
2) A proliferação de bancos privados, autorizada pelo próprio BP, é excessiva;
3) Os desastres do BPN e BPP podem ser o prelúdio de outros;
4) O mercado doméstico (da banca] está estagnado – para compensar considera que os bancos portugueses devem posicionar-se em "mercados mais dinâmicos";
4) Re-nacionalização da banca, nem pensar – para ele, o melhor é que continue em mãos privadas mas mais centralizada.
O que estará ainda para vir da crise financeira?
Fonte: resistir.info
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