terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Memória - Victor Jara, 36 anos depois

O passado dia 4 é uma data para lembrar. Milhares de pessoas participaram no Chile, nas cerimónias fúnebres do cantor Victor Jara, assassinado em 1973 por militares a soldo de Augusto Pinochet, nos dias que se seguiram ao golpe de Estado fascista. Victor Jara, um dos mais populares artistas chilenos da década de 70, foi então detido e preso no Estádio do Chile, conjuntamente com milhares de pessoas, das quais três mil foram assassinadas ou desapareceram. O corpo de Victor Jara, que sua mulher encontrou após o massacre, esteve até agora enterrado numa campa clandestina. As cerimónias fúnebres, realizadas agora passados que são 36 anos do crime odioso do ditador Pinochet, contaram com a presença de 12 mil pessoas, o que traduz ainda bem o repúdio pela barbárie e o apreço pelo poeta e cantor chileno, cujo nome foi posteriormente dado ao Estádio da capital do Chile, onde foi selvaticamente assassinado, depois de lhe terem cortado as mãos.



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