Devemos ao Zé da Quelha o tributo de uma homenagem sentida, como operário e comunista que foi, dedicado ao partido que abraçou e ao qual se dedicou de corpo e alma. Muitas vezes apontámos o Quelha como exemplo de militante formado nos valores da solidariedade e empenhamento na transformação da sociedade - pelos quais lutou até ao fim da vida - sem ambicionar outra coisa que não fosse a libertação do homem da exploração em que ainda vive. Pareceu-nos que melhor do que palavras de circunstância, como muitas que ouvimos, a melhor homenagem seria repor o depoimento que nos confiou, para a revista do jornal "Opinião Pública" que editou o nosso trabalho jornalístico Riba de Ave entre Abril e Maio, nas comemorações do 24º.aniversário do 25 de Abril. É esse depoimento que aqui deixamos, retrato a corpo inteiro de um comunista que não quis tomar, como outros, o caminho que leva ao alto na pirâmide partidária, preferindo manter-se na fé do mundo de amanhã e no "homem novo".
segunda-feira, 13 de julho de 2009
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