quinta-feira, 9 de julho de 2009

PS absolve Constâncio



O Partido Socialista "salvou" Vitor Constâncio ao votar (sózinho) a favor das conclusões do inquérito da comissão parlamentar ao caso do BPN. Todos os restantes partidos votaram contra, tendo apontado falhas graves na supervisão do BP, e recordado as acusações de "roubalheiras" feitas por Vital Moreira, candidato do Partido Socialista às eleições Europeias do passado dia 7 de Junho. Honório Novo, do PCP, comentou assim as conclusões apresentadas pela deputada socialista Sónia Sanfona, relatora: " a rede de tipo mafioso do BPN poderia ter sido detectada e extirpada bem mais cedo, se o Banco de Portugal tivesse agido como devia. . E se não agiu, não foi por falta de indícios e inspecções, mas porque, ao nível da super-estrutura, não quis agir". Para outros deputados, o "branqueamento" do papel do BP não é de admitir, sendo prova de que os socialistas só quiseram "salvar" o colega de partido Vitor Constâncio. É para isso que serve o cartão "rosa"...

1 comentário:

  1. As conclusões do relatório da deputada socialista Sónia Sanfona constitui-se como "uma morte anunciada". Todos os portugueses perceberam por si só ou através das posições dos seus representantes na Assembleia da República que o caso escandaloso do BPN( e não só) só atingiu as proporções conhecidas porque, conforme afirma Honório Novo, a super-estrutura de supervisão, o Banco de Portugal, fechou os olhos a todas as ilegalidades e crimes financeiros cometidos. Mas, convinha olhar para o lado e fazer de conta que tudo estava perfeito. Afinal, o governador do Banco de Portugal ( o executivo mais bem pago da Europa, nesta área - o seu vencimento é um insulto para os 2 milhões de portugueses que passam fome)até é militante do Partido Socialista. E, segundo as suas declarações em sede da comissão parlamentar de inquérito, a supervisão tudo fez,mas não encontrou irregularidades. O Banco de Portugal(coitadinho!) foi enganado e não detectou essas irregularidades. Posto isto, que nota teria a comissão e o Sr. Governador se fossem avaliados à luz dos critérios da ministra da Educação? É bom não esquecer que na primeira versão do modelo de avaliação do corpo docente, um professor seria avaliado de acordo com os resultados dos seus alunos, mesmo que estes não quisessem e nada fizessem para aprender. Uma questão para pensar, não acham?

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