Naquele que deverá ser o último boletim "49 famalicão" do PS, edição 5 Outubro, somos atraídos para o "Manifesto Tavares Bastos", pág.03, que é um documento à altura do autor, que abandonou a coligação PSD/CDS para incorporar a lista dos socialistas à Assembleia Municipal, naquela que foi seguramente a transferência mais comentada destas eleições. Longe vão os tempos em que Tavares Bastos, na assembleia municipal, acusava os socialistas de promoverem grandes conciliábulos para discutir problemas do concelho, que não passavam, segundo ele, de meros pretextos para uns "comes-e-bebes de fazer crescer a água na boca", com registo para os "pasteis de bacalhau" e o "tinto verde". Mas todo o tempo é feito de mudanças, como disse Camões, e Tavares Bastos é livre de perseguir os objectivos que entender. Não é, parece-nos - e já o dissemos - um processo de catarse. Tavares Bastos é hoje o mesmo homem de convicções de direita, que sempre foi. "Encostou-se" a outros poderes, que ainda se forjam, a pensar que da nova trincheira terá melhores oportunidades para algumas "desforras". Mas o que diz é preocupante: " ...fui obrigado a abandonar o CDS para não ser obrigado a abandonar Famalicão". As "máquinas partidárias" são estruturas aferrolhadas, muitas vezes com um ar irrespirável, bafiento. Será sido isso "que faz correr Tavares Bastos"?...
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
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Esta posição do Tavares Bastos é surrealista. Homem da Direita mais radical, que não podia ouvir falar da esquerda e que se revia na política corporativista do fascismo, deu agora em socialista? Por muito à direita que este PS socratiano ande, ainda assim olho tudo isto como uma grande farsa. Do Tavares Bastos e do Partido Socialista, de um Moniz que não é diferente do TB. Ao que isto chegou, Santo Deus...
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