domingo, 1 de novembro de 2009

Carlos Marighella cidadão de São Paulo


No dia 4 de Novembro, completam-se 40 anos do assassinato de Carlos Marighella, em São Paulo. Deputado constituinte em 1946 pelo Partido Comunista Brasileiro, Marighella foi o fundador da Acção Libertadora Nacional(ALN), que participou da resistência armada à ditadura militar. No dia em que foi assassinado, Marighella tinha um encontro marcado com frades dominicanos, tendo caído numa emboscada e sido fusilado pela polícia política brasileira, comandada pelo delegado Fleury. A Câmara de São Paulo vai conceder-lhe o título de Cidadão Paulistando "in memorian". Fonte: Carta Maior

2 comentários:

  1. Carlos Marighella foi um dos sete filhos do operário Augusto Marighella, emigrante italiano.Em 1934 abandonou o curso de engenharia civil da Escola Politécnica da Bahia, para ingressar no Partido Comunista Brasileiro, e tornou-se militante profissional. Conheceu a prisão pela 1ª. vez em 1932. No 1º. de Maio de 1936, durante a ditadura de Vargas, foi novamente preso e torturado, permanecendo detido um ano sem condenação. Volta a ser detido em 1939, torturado novamente,e fica preso até 1945. Desempenhou vários cargos de deputado federal eleito pelo PCB. Voltou à clandestinidade para exercer cargos do partido, voltando a ser preso em 1964, após ter sido baleado num cinema por agentes da polícia(DOPS). Libertado em 1965, opta pela luta armada contra a ditadura, escrevendo "A Crise Brasileira". Em 1966 renuncia à Comissão Executiva do PCB e em 1967 participa da I Conferência da OLAS(Organização Latino-Americana de Solidariedade, realizada em Havana. Passou dois anos na China e escreveu "Algumas Questões sobre o Brasil", dedicado à memória de Che Guevara. É expulso do PCB em 1967, e em Fevereiro de 1968 forma o grupo armado Acção Libertadora Nacional, que participou em 1969 no sequestro do embaixador norte-americano Charles Elbrick.Continuou o seu combate até ser assassinado em 4 de Novembro.

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  2. Estivesse entre nós carlos marighella e ele diria que o principal inimigo continua a ser o imperialismo, agora travestido de globalização; o capital especulativo que está a transformar o mundo num grande casino; os burocratas incrustados na administração pública trabalhando em favor dos interesses imperiais; os oligarcas, responsáveis e co-responsáveis pelo desmanchar do Estado. Marighella sentia o cheiro dos cães farejando as traições, seus dentes afiados, a baba raivosa de cada um deles. Por isso o abateram naquele dia de 4 de Novembro. Mas Carlos Marighella vive no coração e na mem´+oria do povo. Não morreu!

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