sábado, 28 de novembro de 2009

Cidadãos de primeira e cidadãos de segunda ou, como diz o povo, uns são filhos, outros afilhados


A posse dos novos governadores civis é um "retrato". Candidatos derrotados nas eleições legislativas e autárquicas são nomeados para os cargos de governadores civis, garantindo dessa forma não só chorudos "empregos", como posições estratégicas para outros voos. Há mesmo os que regressaram aos cargos que tinham deixado para serem candidatos nas últimas eleições. Desta forma, como se podem levar a sério as afirmações do ministro da Administração Interna, Rui Pereira, ao lado de José Sócrates, na cerimónia de posse dos titulares dos cargos, ao destacar a importância do papel dos governadores civis como "elementos de ligação entre o poder central e as populações". Será essa "ligação" que preocupa quem assim corre atrás de lugares do poder? Também Joana Amaral Dias, na sua crónica de hoje no "Correio da Manhã", diz que Cavaco Silva "não pode brincar ao jigajoga do vai-e-vem do morto-vivo", a propósito do presidente da República ter promovido Fernando Lima a vice-chefe da sua Casa Civil, depois de o ter afastado de seu acessor, "sob pressão da opinião pública", a propósito do caso das escutas em Belém. Como comenta JAD, a democracia portuguesa tem Princípios de Peter que cheguem, não aguenta com muitos mais. Fonte: "Correio da Manhã"

1 comentário:

  1. O Moniz voltou ao "emprego" de governador civil, até às próximas autárquicas, se o lugar não for suprimido entretanto. Toda a gente sabe que a sua grande ambição é a Câmara de Famalicão, mas tem de aguardar melhor oportunidade. Este ano não era ainda o tempo certo, que ele pensa será daqui a quatro anos, quando o Armindo Costa tiver de sair. É o "tachismo" que os faz correr. Gajada do PS, é só tachos...

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