Mais uma vez, a ONU condenou o bloqueio aplicado pelos Estados Unidos contra Cuba. Em nova votação, 187 países disseram não ao bloqueio, deixando isolados os seus rês únicos defensores: EUA, Israel e Palau. Desta vez, o "não" superou mesmo o recorde de votos de 2008. O governo de Cuba, por sua vez, reiterou que o bloqueio dos EUA contra a ilha permanece intacto e constitui uma violação massiva, flagrante e sistemática dos direitos humanos. Bruno Rodriguez, representante cubano, disse que "o cerco continua sendo uma política absurda que provoca carências e sofrimentos, aparecendo tipificado, na Convenção de Genebra de 1948, como um acto de genocídio inaceitável eticamente", acrescentando "tratar-se de um acto de ignorância e acusando Washington de mentir quando diz que se trata de um assunto bilateral, para lembrar que a aplicação extraterritorial das leis do bloqueio, como a Helms-Burton e a Torricelli, também afecta aos demais Estados da ONU, apontando 56 países que sofreram sanções no último período, em função dessa legislação". Falando do impacto do bloqueio, referiu em especial as áreas da infância, medicina, telecomunicações, alimentação, cultura e ciências, referindo que a Orquestra Filarmónica de Nova York foi recentemente proibida pelo governo norte-americano de actuar em Cuba. Apesar disso, o governo cubano, disse Bruno Rodriguez, vê alguns passos positivos de Obama, mas que ainda são extremamente limitados e insuficientes.
Fonte: Carta Maior
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