Segundo Ignacio Ramonet, jornalista e ex-director do Le Monde Diplomatique, jornal francês com edição mensal em língua portuguesa, a Venezuela e a sua Revolução Bolivariana estão rodeados hoje por nada menos do que 13 bases militares estadunienses na Colômbia, Panamá, Aruba e Curazau, assim como pelos porta-aviões e navios de guerra da IV Frota. Em Outubro, o presidente conservador do Panamá, Ricardo Martinelli, admitiu que cedera aos EUA o uso de quatro novas bases. O presidente Barack Obama parece ter deixado o Pentágono de mãos livres nesta preocupante situação. O presidente venezuelano Hugo Chavez denuncia que está sendo tramada uma agressão contra o seu país. Muitas das esperanças depositadas na eleição de Borama estão a desmoronar-se perante algumas posições menos claras do novo presidente americano.
Fonte: Carta-maior
No balanço de um ano, que pensar de Obama? São os Estados Unidos reformáveis, pergunta Serge Halimi, num artigo publicado no Le Monde diplomatique? Há um ano, a derrota dos republicanos e o fim da presidência de Bush causaram um momento de regozijo. Mas esse entusiasmo parece ter chegado ao fim. Há uma espiral de estagnação que fortalece o peso dos lóbis e leva a interrogar sobre o poder efectivo do novo presidente americano. Saudar ao mesmo tempo Luther King e Ronald Reagan quebra a confiança. Será que se pode esperar ainda que Obama não se torne refém do poder económico? Por mim, tenho muitas dúvidas...
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