quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

OE 2010 - Não há aumentos para os funcionários públicos e o desemprego vai continuar a aumentar

Como se esperava, o PSD e CDS-PP vão viabilizar o Orçamento de Estado para 2010, indo abster-se na votação na Assembleia da República, segundo já deram a conhecer. O debate sobre o défice já não é importante para estes partidos. Vai ficar mais ou menos igual, com uns pós simbólicos a menos. A direita, servindo de muleta ao PS, cala e consente. Mostra o seu verdadeiro rosto, aliás satisfeita com este "centrão", que Sócrates e o presidente da República ajudaram a "fabricar". Também o investimento público vai ser afectado. Para analisarmos melhor os critérios que distinguem a esquerda da direita nas questões orçamentais, principalmente os critérios de repartição receita-despesa, voltaremos ao assunto, da maior importância para a vida dos portugueses. Só podemos fazê-lo quando conhecermos melhor as medidas do Governo, que só agora foram anunciadas, já quase no início da madrugada.

5 comentários:

  1. clara monteiro27/1/10 8:50 da tarde

    As estruturas sindicais da Administração Pública contestam o congelamento de aumentos para a classe e preparam-se para organizar formas de protesto. Achamos bem, pois o acordo do PS com a direita é uma vergonha, prejudica os trabalhadores, que andam sempre a apanhar porrada, e para além disso revela claramente que é com a direita que o PS governa e se governa. Não tem emenmda este PS!

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  2. Pois é... 2009 foi ano de eleições e de ladrões, foi gastar à fartazana, encher o bolso a malandros (grandes e pequenos). "Dei-te quase tudo e quase tudo foi demais"... e lá continuam a ser os mesmos de sempre a ter que pagar os desvaneios dos "loucos de Lisboa".

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  3. Ó Manel, se deixares ler este comentário só depois das 22h e puseres uma rodinha vermelha no canto direito, eu apetecia-me transcrever só um "chisquinho" da canção FMI do Zé Mário Branco: -"... Filhos da puta"

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  4. Como diz o António Pina, na sua crónica de hoje, no Jornal de Notícias, o tempo é agora do "socialismo honorário". Às alcatifas deste socialismo não chegam já as distantes vozes dos "humilhados e ofendidos" e dos "condenados da terra". Entretanto, se alevantaram os valores "das infraestruturas urbanísticas, rodoviárias e turísticas, que mereceram altos elogios ao presidente honorário do PS, Almeida Santos, referindo-se à obra de Jardim, no encerramento do Congresso do PS-Madeira. E assim se esfumaram nas brumas da memória deste neo-socialismo o "défice democrático, o caciquismo, a liberdade vigiada e a miséria e a exclusão ocultas atrás do "glamour" dos hoteis de luxo. Depois que Soares meteu o socialismo na gaveta, agora nem palavras "ad usum" eleitoral há na boca desta "gente".
    É a vida, diria o "outro"...

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  5. Pagam a crise os do costume

    O Governo quer "resolver" a crise pelos caminhos do costume, que são os de serem os trabalhadores a pagá-la. Isto, pela enésima vez. Os que enriqueceram à custa da corrupção, do não pagamento de salários, de fugas ao fisco, etc.etc., vão poder continuar a meter a mão ao prato, nunca sendo penalizados. Não aumentam os salários, cresce o desemprego, os preços sobem(no dia-a-dia é que isso se nota)e as medidas são essas que o governo anuncia, mais do mesmo. E para "ajudar à missa", aí estão os partidos de direita, o PSD e CDS, formando com o PS o grande "centrão", para os capitalista encherem o c. Que grande patifaria é tudo isto. Quando vai o Zé povinho abrir os olhos?

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