Capitalismo: uma história de amor, o novo filme de Moore, arrasa o sistema económico dos EUA. Moore diz esperar que o seu novo filme estimule o povo dos Estados Unidos a abolir o capitalismo. Entre várias denúncias, Moore chama a atenção para o estreito relacionamento que existiu durante anos entre juízes da Pensilvânia e a companhia privatizada que explora o centro de detenção juvenil, da qual os juizes recebiam subornos. A privatização desta prisão, diz, resultou nestes juizes comprados para manter detidos jovens inocentes, durante muitos meses, a fim de manter as instalações cheias e maximizar os lucros da companhia. Os crimes em torno da Wall Street, onde estão companhias financeiras cúmplices no colapso da economia em 2008 e que desde então têm sido injectadas com milhares de milhões de dólares do Governo dos EUA, são também denunciados, e Moore não foge à identificação de um certo número de políticos democratas que foram cúmplices dos republicanos de Bush-Cheney nesse roubo, à luz do dia, do tesouro nacional dos EUA, por conta dos seus patrões bilionários da Wall Street. Também o papel de estupidificação da Televisão, dominada pelo monopólio capitalista dos mass media, não escapa às câmaras de Michel Moore. Outra denúncia, é a sujeição dos trabalhadores à ditadura dos seus patrões, durante oito, dez e doze horas por dia. Este filme levanta a questão fundamental do carácter perverso do sistema capitalista e sugere a ideia da necessidade de acabar com ele. É um filme para servir de ferramenta educacional e organizacional no combate em prol da justiça para os trabalhadores. Para ver e discutir com eles.
Fonte: resistir.info
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