Na qualidade de independente, Miguel Lopes volta a apresentar-se como cabeça-de-lista da CDU em Riba de Ave. Em declarações prestadas ao "Cidade Hoje", o candidato afirma a convicção de poder, tal como no passado, prestar o melhor serviço à terra. Numa nota informativa distribuida à população, que lamentavelmente não recebemos, Miguel Lopes diz que foi "incentivado por muitas pessoas de vários quadrantes partidários", e que o seu propósito central é "transformar Riba de Ave numa terra onde seja agradável viver, com segurança, com qualidade de vida e que se afirme como próspero núcleo urbano". Assume que é preciso mudar, anotando que "a nossa terra, nos últimos oito anos, estagnou em comparação com os principais núcleos urbanos do concelho, resultado de um trabalho autárquico apático". E para exemplificar, dá conta que enquanto os centros escolares de Joane e Ribeirão avançam, "Riba de Ave nem sequer tem projecto". "Riba de Ave, Mudar de Rumo", é o lema de uma equipa de homens e mulheres "de competência reconhecida, dedicados, empenhados e cheios de vontade". Realçando o trabalho desenvolvido quando esteve na presidência da Junta, promete "ser uma voz firme de oposição à pretendida construção de uma incineradora, na Quinta do Mato". Recorde-se que Miguel Lopes esteve 12 anos à frente da Junta de Freguesia de Riba de Ave.
Fonte: Jornal "Cidade Hoje"
Como escreveu Eduardo Lourenço "não se pode ganhar uma partida de xadres sem que o adversário cometa erros".
ResponderEliminarA memória das pessoas é pequena! (a do ML em especial) A do POVO é felizmente grande. O ML, a primeira dama, o lenine local pensam (mal) mas pensam que erros ou pecados políticos só podem ser cometidos pela direita e esquecem que nos doze anos em que ML esteve á frente da Junta cometeu os mesmos erros e pecados e que por isso perdeu. É o que acontece a esta "esquerda" sem ilusões ou de memória curta, fica na encruzilhada da história ou fora da história.
Umbelina
Na sua apresentação, Miguel Lopes mais do que apresentar propostas, coloca-se no pretérito e procura "impressionar" pelo trabalho passado. As autarquias não servem apenas para fazer rotundas e pavimentar ruas. Devem colocar as pessoas em primeiro lugar, pois sem elas as terras não fazem sentido. Elas são o território por excelência da didadania.É preciso construir uma consciência social, já que não há desenvolvimento local sem cidadania e sem democracia participada. Miguel Lopes dirigiu a autarquia durante 12 anos. O seu trabalho(e o da sua equipa)teve um mérito referenciável. Mas cometeu erros, que os eleitores não desculparam. É verdade que se lhe seguiu um autarca de uma grande mediocridade e subserviência a antigos e novos "donos", que claramente não está à altura de continuar a gerir a Junta. Cabe aos ribadavenses a escolha, mas esta não está condicionada aos dois candidatos referidos. Outros se posicionam para disputar o cargo, e os eleitores devem reflectir bem em quem, neste momento, melhores garantias oferece para ocupar a presidência da Junta.
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